sábado, 15 de junho de 2013

Não à greve dos professores de dia 17 de junho

Ao que me consta, os professores, que estão ligados a vários sindicatos irão fazer greve ao exame de português e de latim dia 17 de junho. Greve essa que afetará os estudantes. É preciso esclarecer o seguinte: qual o papel dos sindicatos referentes aos professores? Não percebo o poder que têm, pois os sindicatos são partidos políticos de esquerda que apenas querem direitos, mas descuram os deveres, mas mais importante que isso, descuram quem representam. Irão acusar-me de não respeitar a constituição, mas a constituição é um texto político ideológico de esquerda.
Oponho-me a esta greve em especial. Por que quem serão os prejudicados serão os alunos. Muitos desses alunos querem ir para a universidade no próximo ano letivo e se forem prejudicados, será que os sindicatos irão arranjar uma nova data para os exames? Bem, infelizmente parece-me que não.
Compreendo o que dizem os sindicatos, mas agora fazerem de reféns os alunos, não é responsável, especialmente numa das áreas mais importantes da política: a educação (política educativa, que não devem apenas fazer partes os governos, mas inclusive os sindicatos). Mas ao que me parece, os sindicatos não são responsáveis, nem têm essa pretensão. Compreender o que os sindicados é uma coisa, outra coisa é eu concordar que haja uma greve, outra coisa, diferente é fazerem greve aos exames. Não sou muito favorável a greves, mas isso é uma ideia ideológica da minha parte. Sou contra a greve que afetará os alunos da impossibilidade de fazerem os exames nacionais, especialmente, na disciplina que mais alunos tem.
Claro que se o governo mudar a data do exame, ficará refém os sindicatos, pois abrirá um precedente que não poderá acontecer. A única coisa que o governo deve fazer é: primeiro, pensar no melhor modelo educativo, pois se o modelo que temos não funciona é preferível escolher um melhor modelo. Mas em Portugal não se fazem reformais reais na educação, porque uma reforma educativa não é de um ou dois anos, mas décadas. Não podemos pedir resultados brilhantes no ano seguinte à lei estar estabelecida, isso seria demagógico.

Termino considerando que se os sindicatos poderem fazer o que querem, isso prejudicará os alunos. Claro que sei que em alguns casos os professores estão a ser constantemente prejudicados, mas isso é um tema para outro texto. Como é possível os DOUTORES dos sindicatos quererem defender a escola pública, quando fazem uma greve a um exame nacional? Os sindicatos, de todos os setores, apenas fazem greves, e não pensam no bem das pessoas, mas se nem os governos fazem, que irão fazer os sindicatos?  

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